Seletividade Alimentar.

Um pouquinho do atendimento  para criança com seletividade alimentar 

 

 Alimentos e brinquedos



Tema: carnaval. Alimentando o pirata!



Retirando a uva de dentro da massinha!



Cantando parabéns e o bolo é a maçã
Manuseando alimentos como brincadeira
Pintura com dedo molhado no suco


Materiais com texturas variadas





Introduzindo escovas e mordedores 




Trazendo os personagens favoritos para 
a brincadeira. 




Macarrão e purê 😋


Levando à boca! 😍




Lavando o que sujamos 😜


Seletividade alimentar; distúrbio alimentar pediátrico; transtorno alimentar restritivo evitativo [TARE]
CID 11-6B83:
    A seletividade alimentar é restritiva, porém a criança ou mesmo o adulto pode aceitar grupos de alimentos; pode comer junto à família; pode aceitar o alimento no prato, mesmo que não coma e também pode sentir náusea frente a determinados alimentos. Pode estar relacionada à situações anatômicas ou fisiológicas como hipertrofia de amígdalas palatinas e/ou adenoides; hipotonia muscular que prejudica a função da mastigação e deglutição de alimentos mais consistentes ou fibrosos e crianças que respiram pela boca. Nesse caso preferem alimentos na consistência de purê ou bem cozidos e macios pois trazem mais conforto. Podem apenas não aceitar frutas ou sucos, alguns tipos de verduras ou vegetais ou carnes. Também alimentos com molho ou muito secos e preferirem alimentos doces ou salgados. Ou seja, são restritivos porém alimentam-se satisfatoriamente e conseguem manter seu estado nutricional.
    Outras condições podem determinar a seletividade alimentar como as que veremos adiante que também podem estar presentes no TARE:
    Indivíduos com transtorno do espectro autista (TEA); TDAH; transtorno opositivo desafiador (TOD); inflexibilidade cognitiva ou comportamental; transtorno do processamento sensorial; disfagias orogastro faríngeas (dificuldade ou impossibilidade de engolir alimentos); traumas e outras. Nesse caso o indivíduo pode ter os seguintes comportamentos: não participar das refeições em família, empurrar o prato, episódios de náusea ou vômito, eliminar categorias inteiras de alimentos, restrição à marcas de alimentos e/ou características dos utensílios, etc. Não sentem conforto aos se alimentar e não conseguem manter o estado nutricional adequado. 
    Importante lembrar que existe um sistema composto pela criança e pelo ambiente nas questões alimentares. No transtorno alimentar, a condição da criança se sobrepõe ao ambiente. Já na seletividade alimentar, criança e ambiente estão, muitas vezes, em condições iguais. Também é necessário lembrar que durante o processo de crescimento e desenvolvimento da criança esta pode passar por fases de escolha dos alimentos, mas isso é diferente da criança que apresenta seletividade alimentar ou TARE.
    Se o momento da alimentação estiver muito difícil com rejeição aos alimentos, choro, birra, dificuldade em se aproximar da mesa ou do prato, aceitar apenas um determinado tipo de alimento ou poucas variações dos mesmos, precisar correr atrás da criança tentando faze-la comer, tempo muito prolongado para a criança se alimentar, não hesite em procurar ajuda.